Análise das campanhas para Governador do estado de São Paulo

Esse blog tem como função analisar a campanha política dos principais candidatos ao cargo de governador do estado de São Paulo. Sem demagogias e sem rabo preso analisaremos de uma maneira profissional e técnica as principais estratégias, ações e resultados dessas campanhas. Com isso devo ressaltar que a intenção aqui não é fazer propaganda política para nenhum candidato. Vamos analisar as peças da campanha e verificar se o rumo do nosso estado estará em boas mãos.

19 setembro 2006

PT x PSDB

18 setembro 2006

Olha a baixaria

Incrivel mas parece que de uma hora para outra a estrutura da campanha do Serra esta indo de mal a pior...e nem adianta mais colocar propaganda falando que o PT esta apelando...contra os fatos nao ha o que falar.
Nao e a toa que voce entra no Youtube e encontra muitos videos falando sobre o esquema das ambulancias e esses videos mostram o Serra atuando e mesmo assim todo mundo prefere pensar ao contrario...e alem dos videos tambem recebi hoje cedo esses "jogos" por email..bem mal feito mas da pra sentir que a populacao esta meio revoltada com tudo isso.

Matoserra

Cassino Eleitoral

Serralhaço

Serra e Deputados do PSDB se entegam ao falar da Planan

Precisa falar mais alguma coisa gente?

José Serra e os Sanguessugas!

Ta aqui a prova...mais uma bomba ha 2 semanas das eleicoes...e agora Serra?

José Serra e os Sanguessugas!

Agora a corrida ficou mais apertada. Com essa bomba ha duas semanas do pleito fico imaginando como esta a cabeça do eleitor...ainda mais com aquela nova propaganda hipocrita onde o ator ja avisa que as baixarias que estao aparecendo sao intriga da oposição. Realmente nao sei quem é mais idiota...

30 agosto 2006

Adversários elogiam Apolinario em debate

Após o debate realizado na Band, na noite de segunda-feira (28), alguns militantes de partidos adversários a Carlos Apolinario (PDT), elogiaram a performance do candidato a governador de São Paulo.

O PT inclusive, fez uma pesquisa qualitativa entre os presentes no estúdio da emissora e o resultado não agradou Aloizio Mercadante, já que Apolinario foi apontado como o candidato que obteve o melhor desempenho entre os seis participantes.

Estiveram no debate, além de Apolinario (PDT) e Mercadante (PT), os candidatos Orestes Quércia (PMDB), Mário Guide (PSB), Cláudio de Mauro (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).

24 agosto 2006

Mídia favorece candidatos. Será?

Soa estranho como são divulgados alguns números nessas eleições. Parece que tentam esconder ou manipular as informações passadas ao público.

O Estado de S. Paulo publicou no dia 22 de agosto, na página 22a, a última pesquisa Estado/Ibope/Globo, com os seguintes números.

"Pesquisa Estado/Ibope/TV Globo sobre as intenções de voto para o governo de São Paulo mostra que o candidato José Serra (PSDB) perdeu 3 pontos porcentuais - um pouco acima da margem de erro (de 2 pontos) -, mas continua vencendo a disputa no primeiro turno com grande folga. Ele tem 46% e a soma dos seus adversários dá 29%. Seu principal adversário, Aloizio Mercadante (PT), continua estacionado nos 15% da pesquisa anterior."

A informação correta, segundo o site do Ibope, aponta Serra que perdeu sim os 3% em relação à última pesquisa, mas ficaria com 43%, diferentemente do que foi publicado.

Seria medo de mostrar uma queda mais acentuada do que o normal?
Por que fariam isso em um jornal de renome?
A dúvida fica no ar.

Todos os outros jornais da capital e as rádios divulgaram 43%. Seria possível que justo a empresa que contratou a pesquisa deixasse um erro desses passar sem ser notado?

Difícil.

Outro exemplo aconteceu hoje (24), com a rádio Jovem Pan. A emissora tem evitado citar a agenda, as propostas e tudo o que envolva o candiadato do PDT, Carlos Apolinario.

Hoje, enquanto toda a mídia anunciava os números do Datafolha divulgados na quarta-feira (23), em que Apolinario aparece nas pesquisas com 2%, a Jovem Pan ignorou o candidato em alguns boletins e, quando falava, anunciava que o pedetista tinha apenas 1% das intenções de voto.

É uma diferença mínima? É.

Mas para quem tem 2%, significa 50% de diferença.

Um erro desses não pode acontecer (se é que trata-se de erro) em uma rádio com tanta audiência.

Prestem atenção nestes detalhes e verão como acontece coisas muito estranhas na mídia quase todos os dias.

23 agosto 2006

As 373 perguntas que Serra não quer responder.

Segue apenas 3 das 373 perguntas feitas por eleitores de todo o estado para o candidato José Serra. Dessa totalidade o candidato ainda nao respondeu nenhuma, mostrando assim um certo desprezo em dar satisfação ao seu publico gerando um tipico sentimento de "já ganhei" que pode ser bem diferente no dia das eleições.


Pergunta enviada por Rogério Loro de São Paulo | 22.08.2006
Pergunta: Candidato Serra, Pode parecer repetitivo, mas ainda não tive uma resposta que mudasse minha opinião em relação a esse assunto: Como posso confiar em um candidato que promete uma coisa durante a campanha e após eleito faz outra ? Porque o senhor deixou a Prefeitura de São Paulo para se candidatar a outro cargo? Como ficam seus eleitores, que confiaram, como eu, em suas palavras ? Como posso confiar e acreditar, agora, em seu plano de governo? Que garantiras vou ter que irá cumprir o que está prometendo desta vez? Obrigado pela atenção.

Pergunta enviada por Maria Aparecida de São Paulo | 22.08.2006
Pergunta: Votei no senhor para prefeitura anteriormente, porque meu filho estudava em uma escola da prefeitura e o ensino é vergonhoso. Os postos de saúde nem se fala, apesar de não depender deles graças ao meu marido que trabalha mais de doze horas por dias tenho um convênio.O Sr.prometeu mundos e fundos e o que estou vendo é Sr. largar a prefeitura e se candidatar ao gorverno, quando prometeu que iria ficar até o fim de seu mandato. Me dê um bom motivo para votar no senhor novamente, do contrário se depender de mim não vencerá mais nenhuna eleição.

Pergunta enviada por valdete tavares de São Paulo | 22.08.2006
Pergunta: Se eleito, como governará São Paulo, com relação aos Nordestinos que aqui moram? O Sr. vai distribuir passagens para os mesmos retornarem à seu Estado Natal. São passagens aéreas com a Tam?

Veja as outras 370 perguntas aqui

22 agosto 2006

PT discute possível parceria "branca" com Quércia em SP.

O "Painel" da Folha de S.Paulo informa na edição desta terça-feira que a direção nacional do PT discute alternativa para fortalecer a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, em São Paulo, com uma possível parceria "branca" com o candidato do PMDB ao governo do Estado, Orestes Quércia.

No entanto, a alternativa do partido deve seguir todo o cuidado para não melindrar Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo.

Os dirigentes alegam que o Estado, maior colégio eleitoral do país, é um dos poucos em que o presidente tem apenas um candidato, distante do tucano José Serra nas pesquisas, revela o "Painel" editado por Renata Lo Prete.

O PT espera o crescimento de Mercadante, até porque o senador ainda está abaixo da votação histórica do partido em São Paulo. No entanto, entende que, se isso não ocorrer, Lula poderia ganhar votos no interior em parceria com Quércia.

Usando o Youtube

Pelo que eu vi agora, somente Carlos Apolinario esta usando o Youtube para divulgar suas ideias.

Quércia e PMDB são multados por propaganda antecipada

O juiz auxiliar James Siano julgou procedente representação da PRE-SP (Procuradoria Regional Eleitoral) e multou por propaganda antecipada o candidato a governador de São Paulo Orestes Quércia e seu partido, o PMDB, em R$ 21.282 cada. Cabe recurso ao TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

A representação apresentada pela procuradoria se baseou no exame de inserções de propaganda partidária do PMDB, veiculadas nos dias 15, 17, 19, 22, 24 e 29 de maio. De acordo com a PRE-SP, em vez de serem difundidas as idéias e realizações partidárias, “veiculou-se verdadeira propaganda eleitoral antecipada (...) em flagrante desrespeito ao disposto no artigo 36, caput, da Lei nº 9.504/97 e ao artigo 1º da Resolução TSE nº 22.158”. Em sua decisão, o juiz concorda com a PRE-SP, afirmando que “houve promoção pessoal, a ensejar a responsabilização pretendida por propaganda eleitoral antecipada”. A PRE-SP, no entanto, recorreu nesta segunda-feira (21/8) no que se refere ao valor da multa aplicada. Para a procuradoria, é preciso fixar multa em “patamar máximo” e multiplicá-la por três vezes (uma para cada tipo de inserção). O valor da multa pedido pela PRE-SP era de R$ 53.205 para cada um dos três tipos de inserção, mas a decisão do juiz fixou apenas uma multa no patamar mínimo.

Cópia descarada.

Realmente tem horas que o PT nao ve como o partido esta fazendo uma comunicacao pessima nessa eleicao. Sem preocupação alguma eles copiaram o mote da campanha do candidato Carlos Apolinario para o governo de São Paulo.

Lula diz que quer operação "Mãos Limpas" no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, disse hoje que sonha com uma operação contra o crime organizado e a corrupção a exemplo da "Mãos Limpas", que atingiu grande parte da máfia italiana. "Eu sonho para consagrarmos no Brasil o que aconteceu há anos com a operação Mãos Limpas na Itália". afirmou. "Se alguém tiver alguma denúncia, aproveite meu governo e faça", rebateu em entrevista à rádio Tupi, no Rio de Janeiro.

Lula ainda disse que a corrupção é um problema histórico do Brasil e que seu governo está trabalhando de forma intensa para resolver essa situação. O presidente enalteceu o trabalho da Polífica Federal e prometeu intensificação das operações.

Perguntado sobre a alta carga tributártia, Lula se defendeu dizendo que o governo dele não aumentou impostos e sim, a arrecadação. Segundo o presidente, as empresas estão ganhando mais.

Críticas
Sem citar o nome do prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), e a governadora do Rio, Rosinha Matheus, ele criticou os dois governos. Com relação à prefeitura, Lula afirmou que programa voltado para o jovem de baixa renda criado pelo governo federal ofereceu 42 mil vagas para jovens da periferia aprenderem uma profissão, mas não houve preocupação em preencher todas as vagas pela administração municipal.

Os ataques ao governo do Estado foram voltados à implantação do programa Bolsa Família no Rio. Lula voltou a destacar falta interesse de alguns políticos com relação ao programa social da União."O povo não pode ser vítima das divergências políticas", criticou.

Lula destacou que a questão da juventude é prioridade do seu governo. Ele exaltou alguns programas sociais, entre eles o "Soldado Cidadão", em que os jovens recrutados pelo Exército também aprendem uma profissão.

Além disso, o presidente, ao ser questioan sobre problema habitacional, afirmou que o problema está relacionado à "atrofia" do setor de construção civil nos últimos anos.

A entrevista ao radialista Roberto Canázio, da rádio Tupi, durou 1 hora e foi transmitida de dentro de um quarto do Softel em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

16 agosto 2006

"Estrelas" petistas fogem de holofotes.

Antes considerados vitrines do Partido dos Trabalhadores e figuras constantes na mídia, alguns dos principais candidatos petistas hoje usam a estratégia da vitimização, fogem dos holofotes da imprensa e são escanteados pelo próprio partido.

Fazem parte dessa lista o ex-ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), homem forte do governo Lula durante quase 40 meses, o ex-presidente nacional do partido José Genoino, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e os deputados José Mentor e Professor Luizinho. Todos são candidatos a deputado federal.

Palocci, que chegou a ser cogitado como sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva, participou até agora apenas de um evento político: um jantar em Ribeirão Preto do qual a imprensa foi proibida de participar.

O ministro mantém o isolamento adotado desde o início do caso da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, em março deste ano. A assessoria de imprensa de Palocci informa não haver previsão de eventos públicos de campanha e recusa pedidos de entrevista. Até hoje Palocci concedeu duas entrevistas, nas quais foram vetadas perguntas sobre o caseiro. Falou sobre economia e gripe aviária.

Genoino e Luizinho têm adotado esquema semelhante. O primeiro, que disputou em 2002 o governo paulista com Geraldo Alckmin, também se enclausurou após ser acusado de envolvimento no caixa dois do partido. O ex-presidente do PT diz que não quer mais o status de estrela e que fará uma campanha longe da imprensa.

Luizinho, acusado de ter recebido R$ 20 mil do valerioduto, mas absolvido pela Câmara, também não divulga sua agenda, evita entrevistas e tenta se agarrar à candidatura do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista. Sua presença é considerada, porém, indigesta pelo senador e pelo partido.

Segundo a Folha apurou, recados foram enviados aos mensaleiros para que se afastem da campanha. Exceção feita a Genoino, por quem o senador tem grande apreço, e a João Paulo, de cujos votos precisou para vencer Marta Suplicy (PT) nas prévias e ainda precisa para buscar tentar superar os adversários na região de Osasco (SP).

O comportamento adotado por Luizinho nas caminhadas irrita Mercadante. Diferentemente de Genoino, que se apresenta retraído, o professor atua como abre-alas da militância: nas ruas, bate palmas e grita anunciando a presença do candidato ao governo.

A Folha apurou que o presidente Lula vetou a participação dos mensaleiros na campanha dele à reeleição. Nenhum deles participou do jantar realizado no início deste mês, em São Paulo, para arrecadação de fundos para as campanhas de Lula e Mercadante.

Oficialmente, o senador nega sentir constrangimento ao lado dos colegas. Em conversas informais, porém, reclama de ter que dar explicações por fatos nos quais não está envolvido.

Dinheiro
Diferentemente dos colegas, João Paulo não se esconde da imprensa nem evita o assunto mensalão, mas adota um discurso de humildade. O deputado diz admitir os erros do partido e, por isso, pede desculpas ao eleitorado e um voto de confiança na candidatura dele.

Acusado de ter recebido pelo menos R$ 50 mil do esquema do mensalão, João Paulo tem alegado dificuldades de obter recursos para a campanha.
"Algumas pessoas estão tentando ajudar, umas com muita dificuldade, e outras espero que me ajudem", disse no mês passado, após participar de uma caminhada em Osasco com Mercadante.

Nesse evento, foram distribuídas 203 bandeiras com o nome e número do candidato, mas os organizadores pediam a devolução do material ao final do percurso, para serem utilizadas em outras manifestações.

A imagem de austeridade financeira da campanha, também adotada pelos demais candidatos, provoca risos em petistas não citados em escândalos. Segundo eles, que relatam dificuldades para arrecadar dinheiro para campanha por conta das denúncias contra o PT, os "mensaleiros" estão com os cofres cheios para gastar na campanha.

No horário político, o PT de São Paulo decidiu distribuir o tempo de forma igualitária entre os candidatos. Todos terão 15 segundos. A maior parte do horário abordará realizações do governo Lula.

Quércia e Serra se apresentam ao eleitor; Mercadante critica crise na segurança.

No primeiro dia de propaganda eleitoral gratuita dos candidatos ao governo de São Paulo no rádio, Orestes Quércia (PMDB) e José Serra (PSDB) optaram por contar sua história de vida e trajetória política, enquanto Aloizio Mercadante (PT) criticou a crise na segurança pública do Estado.

José Serra foi apresentado à população como um candidato preparado e experiente. Em seguida, os apresentadores do programa contaram um pouco de sua vida e trajetória política. "Serra é o governador que São Paulo merece."

O tucano afirmou que para formar um bom governo é preciso clareza, disposição e boa equipe. "Peguei São Paulo num estado desesperador, mas, em vez de reclamar, mergulhei no trabalho e acho que conseguimos. Vamos fazer no Estado o que fizemos no município."

A propaganda de Mercadante falou da crise na segurança pública de São Paulo. "São 12 anos do mesmo governo. Não podemos permitir que o Estado continue com a criminalidade como está."

O petista defendeu a criação de uma força-tarefa nacional. "Eu assumo o compromisso de que será o primeiro ato do meu governo. Temos que unir Polícia Federal, Forças Armadas e as polícias Civil e Militar para combater o crime em São Paulo."

Os apresentadores do programa do candidato do PMDB começaram contando a história de Quércia, tanto na vida pessoal quanto na política. Eles o apresentaram como o melhor governador da história.

"Acredito que cumpri o que prometi no governo de São Paulo. Fiz muitas obras, estradas, metrô. Agora, vamos gerar empregos, os jovens sofrem com o desemprego", disse o peemedebista.

Quércia ainda falou sobre segurança pública. "Vamos recuperar a autoridade do governo e resolver a situação da segurança pública no Estado. Peço o seu voto para fazer São Paulo crescer e se desenvolver."

Também veicularam sua propaganda o Prona, PDT, PTC, PCB/PSOL/PSTU, PAN, PSC, PV, PSDC, PMN, PTN/PRP/PT do B, PSB, PSL/PHS e PCO.

O horário eleitoral gratuito em rádio e TV começou nesta terça-feira com a propaganda dos candidatos à Presidência da República.

PT quer inquérito contra Transparência Brasil.

O diretório estadual de São Paulo do Partido dos Trabalhadores (PT) encaminhou na última segunda-feira (14/08) uma notícia-crime à justiça, apontando supostas irregularidades nas campanhas da Associação Transparência Brasil, capitaneada pelo jornalista Cláudio Weber Abramo. O partido afirma que a campanha “Não vote em mensaleiro”, que traz uma lista de todos os acusados nos recentes escândalos, penaliza de antemão candidatos ainda não julgados, pois, segundo matéria estampada na manchete do site do diretório, “ter sobre si qualquer suspeita já significa ser culpado”.

A Transparência Brasil foi fundada em 2000 com o objetivo de combater a corrupção. Buscando mais transparência e legitimidade nos processos políticos brasileiros, a associação realiza campanhas e veicula relatórios e bancos de dados com informações sobre políticos e candidatos.

Para justificar a notícia-crime, além da presunção de inocência o PT também usa como argumento um texto de autoria de Abramo que pede que os eleitores não votem em “mensaleiros, vampiros e outros animais da mesma família”, comparação que atentaria contra a honra dos deputados. Notícia-crime é uma notificação à justiça sobre algum suposto crime em andamento, que no caso foi encaminhada à Procuradoria Regional Eleitoral. Caso o órgão competente julgue que a notificação mereça ser mais investigada, um inquérito é aberto e a polícia investiga o caso.

O PT afirma que não está atentando contra a liberdade de expressão, já que não pede a retirada do site do ar, mas sim apenas a substituição de termos ofensivos à honra dos parlamentares. “É violento o que ele [Cláudio Abramo] tem feito. Há limites e ele com certeza extrapolou todos”, afirmou Rodrigo Luchiari, assessor de imprensa do PT-SP.

No dia 10/08, o blog de Cláudio Weber Abramo divulgou uma tentativa de intimidação realizada pelo procurador parlamentar da Câmara, deputado Ney Lopes (PFL - RN). Um ofício redigido pelo chefe de gabinete de Lopes ameaçava processar o Transparência Brasil por injúria e exigia a retirada das menções à “Não vote em mensaleiro” do site da entidade em 24 horas, com o trecho referente ao prazo em negrito.

Em resposta, Abramo argumentou que em nenhum momento sua campanha expressou alguma inverdade, já que os deputados listados de fato foram indiciados nos recentes escândalos. Sendo isso verdade, o jornalista conclui que não há nada que possa impedir o Transparência Brasil a fazer campanha para que o cidadão evite “votar no gênero de indivíduo que se comporta de modo a dar motivos para sofrer indiciamento criminal”. Após a breve escaramuça, Ney Lopes considerou o caso encerrado.

Para o PT, o mesmo argumento é invocado pelo jornalista: “não acusamos ninguém de nada, não dissemos que ninguém é culpado, apenas que não se vote nesses candidatos”, afirmou Abramo. Sobre o possível ataque à honra na comparação com animais, ele afirmou que utilizou uma metáfora, embasado pelas próprias ações da Polícia Federal que possuem nomes de animais.

Oficialmente, a Associação Transparência Brasil só vai se posicionar nesta quarta-feira, 16/08.

Sem avisar, Serra participa de culto e reluta antes de ajoelhar.

Sem fazer alarde, José Serra foi ontem a um culto da igreja evangélica Comunidade Paz e Vida, no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo. O evento não fazia parte da agenda oficial da campanha do tucano ao governo paulista.

Serra chegou ao culto por volta de 21h30 e entrou discretamente pelo estacionamento da igreja. Às 21h40, apareceu por uma porta ao lado do altar, sentou-se e logo foi convidado a subir ao púlpito pelo pastor e fundador da igreja, Juanribe Pagliarin -que chamou o tucano de governador e o apresentou aos cerca de 2.000 fiéis.

"Eu sei que o senhor não precisa dos votos da Paz e Vida, mas essa igreja é pé quente. A Marta [Suplicy] veio aqui em 2000 e ganhou [a disputa pela prefeitura]. O Alckmin veio em 2002 e ganhou [o governo paulista]. Em 2004, a Marta não veio, e perdeu [a prefeitura] para o senhor", disse o pastor.

Serra retribuiu a gentileza - disse que São Paulo necessita de mais "paz e mais vida" e que só se sente feliz quando "trabalha pelo próximo"- e afirmou que precisa, sim, dos votos. "A eleição não está decidida."

Findo o discurso, o pastor conclamou a igreja a rezar por Serra, mas não sem antes reivindicar que o tucano, se eleito, "olhasse" pelas igrejas, que estariam sendo perseguidas. À Folha, Pagliarin disse que a "perseguição" a qual se referia chama-se Lei do Psiu, que impõe limites sonoros a eventos e estabelecimentos da cidade.
Após o pedido, o pastor conclamou a assembléia a orar por Serra, disse que ia se ajoelhar e pediu ao tucano para fazer o mesmo, "para receber a bênção". Serra relutou em ajoelhar. O pastor o chamou com a mão, ensaiou um abraço, olhou para o tucano e conseguiu: Serra cedeu, se ajoelhou e arrancou aplausos entusiasmados da Comunidade Paz e Vida.

Na saída, o candidato tucano não falou com a reportagem nem com os fiéis presentes, que se perguntavam: "Cadê o abençoado?".

Apolinario no SPTV

Alckmin cancela compromisso em SP e constrange Serra.

Os candidatos do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, e ao governo de São Paulo, José Serra, tiveram que cancelar um encontro marcado para esta terça-feira à tarde pela Força Sindical na Casa de Portugal, na Liberdade, região central de São Paulo.

O evento, que estava marcado para 17h30, fazia parte da agenda de campanha de Alckmin. Serra foi convidado para apoiá-lo, mas também aproveitaria a oportunidade para promover sua candidatura.

A militância estava toda no local marcado --na avenida Vergueiro--, com carro de som e tudo. Serra chegou ao local às 18h45, e foi festejado pelo animador do partido. Mas, para surpresa geral, poucos minutos depois ele foi embora, sem falar com ninguém.

Em seguida, recebeu-se a notícia de que o evento estava cancelado e que seria transferido para outra data, ainda indeterminada.

"Eu também não soube direito [o que aconteceu]", tentou explicar Serra mais tarde, já em outro evento que reuniu os dois candidatos tucanos.

"Esse era um evento nacional, não era estadual. Eu fui convidado e avisei que ia chegar atrasado porque tive gravação e houve atraso em tudo hoje por causa da questão do metrô. E não me avisaram, quando eu cheguei lá, tinha sido cancelado", acrescentou.

Serra disse que até se propôs a falar alguma coisa aos militantes que os aguardavam no local, mas que os dirigentes do partido disseram que não era necessário.

"Eu realmente também não entendi direito", concluiu o candidato ao governo de São Paulo, que garantiu que o episódio não causou mal-estar entre ele e Alckmin.

O motivo oficial apresentado pelo partido para o cancelamento do evento foi o trânsito na cidade de São Paulo, que impossibilitou Alckmin de chegar ao local. Ninguém soube explicar por que Serra não foi informado.

Metalúrgicos de São Caetano apóiam Carlos Apolinario.



O candidato a governador Carlos Apolinario (PDT) recebeu hoje o apoio dos metalúrgicos de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Acompanhado do candidato a deputado estadual Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, Carlos Apolinario fez uma palestra para os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, de Material Elétrico e Eletrônico, Siderúrgicas, Veículos e de Autopeças de São Caetano.

Ele explicou que vai investir fortemente no desenvolvimento das pequenas e médias empresas. Para isso, o programa de governo prevê a criação de agências de desenvolvimento regional, nas 21 regiões administrativas do Estado.

Como presidente licenciado do sindicato, Cidão conclamou os colegas a trabalharem pela candidatura de Carlos Apolinario. "Este é o candidato das mãos limpas. Não tem nada que desabone a conduta de Carlos Apolinario, que está preparado para governar o Estado. A hora é de trabalhar pela candidatura dele", disse Cidão.

Depois, em carreata, os sindicalistas se dirigiram até o portão 4 da GM. Ali Carlos Apolinario cumprimentou trabalhadores e deu entrevista. Questionado sobre a fuga de empresas na região do ABC, afirmou que São Paulo, se necessário, vai entrar na guerra fiscal. "Se algum empresa quiser deixar a região, vai receber a visita do governador, que com determinação negociará com o empresário para que ele não deixe o Estado de São Paulo. Podem ter certeza: São Paulo terá à frente do Estado um governador que não será nenhum chuchu. Agirei com a determinação e a autoridade que o cargo exige", disse.

14 agosto 2006

Horário eleitoral gratuito começa nesta terça-feira.

Começa nesta terça-feira o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio. Os candidatos terão a oportunidade de divulgar suas campanhas políticas até o dia 28 de setembro.

Entre os candidatos à Presidência, a candidata do PSOL, Heloísa Helena, será a primeira a veicular sua propaganda, conforme sorteio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O segundo a aparecer será o candidato do PSDC, José Maria Eymael, seguido pelo tucano Geraldo Alckmin. O quarto será Rui Pimenta (PCO), seguido por Cristovam Buarque (PDT) e Luciano Bivar (PSL).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, será o sétimo e último a aparecer.

Essa ordem, entretanto, será alterada diariamente. No segundo dia, por exemplo, Heloísa será a última e Eymael será o primeiro.

Tempo
Os candidatos à Presidência terão 6 minutos diários de inserção em cadeia de rádio e televisão, além do programa político, que será exibido três vezes na semana.

Do tempo de inserção, o candidato do PSDB terá 2 minutos e 29 segundos. A coligação com o PRB e o PC do B garantiu a Lula 1 minuto e 45 segundos. Os dois candidatos estão em primeiro lugar nas pesquisas.

A diferença de tempo garantiu ao tucano 223 inserções nos 45 dias da propaganda eleitoral, enquanto que Lula terá 158 oportunidades de pedir votos durante a programação de rádio e TV.
As inserções serão veiculadas quatro vezes ao dia. No total serão 12 inserções de 30 segundos cada. Durante a campanha serão 540 inserções.

São Paulo
As propagandas para os candidatos a governador de São Paulo seguirá a seguinte ordem de partidos ou coligações: Prona, PTC, Coligação Frente de Esquerda por São Paulo (PCB/PSOL/PSTU), PAN, Coligação Compromisso com São Paulo (PSDB/PFL/PTB/PPS), Coligação Melhor pra São Paulo (PRB/PT/PL/PC do B), PDT, PSC, Coligação PMDB/PP, PV, PSDC, PMN, Coligação São Paulo de Cara Nova (PTN/PRP/PT do B), PSB, Coligação PSL/PHS e, por último, PCO.

Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), haverá rodízio nos dias subseqüentes, ou seja, o último partido de um dia será o primeiro no programa seguinte.

Mercadante entra com recurso contra multa por propaganda antecipada.

O PT e Aloizio Mercadante entraram nesta sexta-feira com um recurso no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) contra a multa aplicada ao candidato do partido ao governo de São Paulo por propaganda antecipada.

Mercadante foi multado em R$ 21,2 mil por causa de propagandas partidárias no rádio e na TV veiculadas no primeiro semestre deste ano.

Outro na disputa ao governo de São Paulo, Carlos Apolinário, do PDT, também foi multado em R$ 21,2 mil. Ele foi punido por causa de propaganda veiculada em rádio no dia 8 de maio.

Também por propaganda fora de hora, o tribunal castigou o PP, que teve diminuição em dois minutos no tempo de propaganda partidária. O partido terá o tempo reduzido em 2007.

Sem a presença de artistas, público em comícios mingua.

A nova lei eleitoral transformou os comícios, que já foram considerados a alma das disputas presidenciais, em eventos frios, rápidos e pequenos.
No primeiro mês de campanha nas ruas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) tiveram dificuldades para atrair público.

Acabaram optando por muitos eventos fechados e recorreram ao que é chamado eufemisticamente de "mobilização estimulada" --desde passar ônibus arrebanhando militantes a, no caso de aliados dos tucanos em Brasília, dar lanche.

A média de público dos sete primeiros comícios de Lula ficou em 3.600 pessoas, de acordo com levantamentos da Polícia Militar. Os petistas prometiam tirar o atraso em uma série de eventos neste final de semana. Anteontem, Lula reuniu 3.500 pessoas em Salvador e 5.000 em Fortaleza, segundo a PM. Alckmin se saiu melhor, com média de 9.600 até agora.

São sombras distantes dos números registrados em 2002. Lula chegou a colocar 150 mil pessoas em Salvador. José Serra, o tucano de então, pôs 120 mil em Ananindeua (PA).

Há consenso entre os partidos de que a responsável pela decadência dos comícios é a proibição de artistas. Para baratear campanhas, a nova legislação vetou showmícios.

Em 2002, os megacomícios de Lula pelo Brasil eram "escada" para shows da dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano, que entrava no palco após os discursos políticos. Serra arrebanhava multidões com o grupo adolescente KLB.

Entre os coordenadores das campanhas de Lula e Alckmin, o discurso é de que a nova lei eleitoral é positiva. "O fim do showmício favorece candidatos mais pobres, é mais discussão", diz o coordenador da campanha tucana, Sérgio Guerra.

Mas existe a preocupação, entre tucanos e petistas, em levar mais gente para os comícios, que costumam ser vistos como termômetros das campanhas. "Temos o desafio de bolar novas estratégias de atingir a militância", diz João Felício, responsável pela mobilização na campanha de Lula.

Para o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, os showmícios atraíam um público "artificial", mas que ainda assim acabava assimilando algo da mensagem política. "Ainda que o comparecimento fosse devido à música, o recado dos candidatos era recebido." Ele prevê um teto de no máximo 30 mil pessoas, com a nova realidade. "Em cidades do interior, os comícios continuarão a ter certa importância, até como evento social", diz.

Em 24 de julho, prevendo problemas com o quórum de um evento em Brasília com Lula, o PT do Distrito Federal correu ônibus pelas cidades satélite com o modesto objetivo de arrebanhar 5.000 pessoas. Conseguiu só 2.800.

A campanha de Alckmin tem optado por reuniões em auditórios e caminhadas em locais que atraem público, como feiras livres e praças. Dois grandes comícios ocorreram no Distrito Federal, onde o tucano deparou-se com multidões de 30 mil pessoas: em Taguatinga, com militantes do ex-governador Joaquim Roriz (PMDB), e no Parque da Cidade, no ato com José Roberto Arruda (PFL). Nos dois casos, os militantes ganharam lanche e transporte.

11 agosto 2006

Mercadante discursa e é vaiado em ato estudantil.

O senador Aloizio Mercadante (PT), candidato a governador de São Paulo, foi vaiado na manhã desta sexta-feira durante discurso na capital paulista, em ato organizado por entidades estudantis.
Segundo informações da rádio CBN, Mercadante subiu ao carro de som e falou por cerca de cinco minutos. Os estudantes, porém, não aprovaram o discurso, alegando que o ato era em prol da Educação e não se tratava de um ato político para a eleição.

Mesmo assim, Mercadante criticou a atuação do PSDB durante os 12 anos em que esteve à frente de governo estadual e disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "um peão metalúrgico" e "doutor honoris causa" do povo brasileiro.

A manifestação, que marca o Dia do Estudante, se concentrou diante da Assembléia Legislativa e prejudicou o trânsito das avenidas Paulista e Brigadeiro Luiz Antônio.

Nesta sexta-feira, Mercadante ainda participa de um encontro com a juventude do bairro de Heliópolis, na zona sul da capital.

09 agosto 2006

Essa foi a melhor das eleições de 2006!!

Incrível como esse cara tem cara de pau para mentir desse jeito...

José Serra diz que não abandonou a prefeitura de São Paulo.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, disse nesta terça-feira (8/8) em entrevista à rádio CBN que não abandonou a prefeitura de São Paulo para concorrer ao governo do Estado.

Serra explicou que quando se candidatou à prefeitura da capital paulista não pensava em ser candidato ao governo do Estado, mas que o partido o escolheu e ele aceitou porque como governador poderia cuidar ainda melhor da capital.

"Existem coisas que se impõem na vida da gente. Além do mais, vou continuar em São Paulo", declarou. "Não saí de lá e vou continuar a olhar por São Paulo como governador porque muitas coisas que precisam ser melhoradas no município são de responsabilidade do Estado, como, por exemplo, o transporte sobre trilhos."

Eleições de 2010
José Serra negou que, em vez de estar trabalhando em um plano para São Paulo, esteja lançando uma plataforma para uma eventual candidatura à Presidência em 2010, no caso de o presidente Lula ser reeleito este ano. "Tenho um programa de governo para o Estado como tive para a Prefeitura", disse.

Segurança Pública
Sobre os problemas de segurança pública, José Serra disse que é importante uma integração das forças do Estado para combater o crime organizado. "O Ministério Público não é inimigo do Estado, o inimigo é o crime." E disse que o governo federal deve ter um papel mais atuante porque é atribuição da polícia federal desmantelar as organizações criminosas.

O entrevistador perguntou a Serra por que o PSDB, nos 12 anos em que esteve à frente do Estado de São Paulo, não conseguiu combater o crime. Serra se defendeu. "Mário Covas encontrou aqui até viaturas sem pneus e fez, sim, muito pela segurança pública do Estado."

Segundo Serra, nunca se prendeu tanto como nos três governos do PSDB. "Os índices de criminalidade também caíram nesses 12 anos, mas aí surgiu um novo problema, que é a superpopulação carcerária", disse.

Se eleito governador, Serra disse que investirá na construção de presídios de segurança máxima, na maior capacitação dos serviços de inteligência da polícia e em uma nova organização dos presídios, separando os detentos de acordo com a natureza dos crimes cometidos.

Febem
José Serra disse que não pretende acabar com a Febem porque ganharia outro problema: o que fazer com os cerca de 6 mil menores que estão atualmente internados. "Temos que reorganizar também. Dos 6 mil menores que estão presos, apenas 15% são considerados perigosos. Temos que separá-los e descentralizar a Febem."

O problema que o governo enfrenta para construir unidades da Febem em municípios do interior, segundo o candidato, é que as prefeituras não aceitam. Serra disse que pretende contornar o problema oferecendo aos municípios benefícios em contrapartida.

Educação
Serra reafirmou a sua proposta de investir na educação pública do Estado e na formação do aluno como um todo. "Não podemos jogar as crianças fora como se joga fora a água do banho."

Disse que pretende colocar dois professores nas salas de aula em que houver necessidade e que vai reforçar o ensino principalmente de aritmética e ciências. "Eu sou professor e é como professor que sei o que é preciso para melhorar a qualidade de ensino."

Máfia dos sanguessugas
O candidato mais uma vez se defendeu das insinuações de que teria envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Serra explicou que as fotografias em que aparece ao lado de deputados que teriam sido beneficiados pelo esquema de compras superfaturadas de ambulâncias não provam nenhum envolvimento com a máfia. "Eu era ministro da Saúde, participava dessas solenidades e tirava milhares de fotografias", explicou. "E você pode notar que não parece nenhum mensaleiro ao meu lado."

08 agosto 2006

MPE multa Serra por campanha antecipada.

O Ministério Público Eleitoral entrou com recurso no TSE para a aplicação de uma multa ao candidato ao Governo de São Paulo, José Serra, e ao diretório estadual do PSDB, por prática de propaganda eleitoral antecipada. Assim, a campanha do ex-prefeito da capital paulista foi condenada a pagar 50 mil Ufir (Unidade Fiscal de Referência), o equivalente a R$ 53.250,00.
» MP recorre contra decisão que beneficia Serra

No recurso, o Ministério Público pede que seja reformado "integralmente" o acórdão do TRE-SP, e que seja aplicada "em seu grau máximo" a penalidade prevista na Lei das Eleições. O TRE negou provimento ao recurso do MPE, em decisão unânime, depois de julgar improcedente a representação contra José Serra e o diretório do PSDB.

Segundo alegação do MPE, por meio do procurador regional eleitoral substituto, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, o programa veiculado pelo PSDB em rede estadual de televisão no último dia 29 de maio, das 20h30 às 20h50, representa "notória violação à Lei das Eleições".

"Sob o pretexto de transmitir programa partidário do PSDB, procedeu-se a verdadeira campanha política antecipada de José Serra, exaltando-se a figura do ex-prefeito municipal de São Paulo", aponta o procurador.

"Nesse programa, o próprio José Serra presta depoimento, em primeira pessoa, acerca de seus feitos e realizações, colocando-se no desafio atual de dar o melhor de si e colocar toda a sua disposição de trabalho e experiência para fazer de São Paulo um estado cada vez melhor para se viver", continua.

O artigo 36 da Lei das Eleições estabelece que a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição. De acordo com o parágrafo 3º, "a violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário, a multa no valor de vinte mil a cinqüenta mil Ufir ou equivalente ao custo da propaganda, se este for maior". Uma Ufir equivale a R$ 1,0641.

04 agosto 2006

Seguranças impedem estudantes de protestar perto de Serra.

Assessores e seguranças do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, impediram com empurrões que ao menos seis estudantes universitários, com narizes de palhaço e um cartaz pregando o voto nulo, se aproximassem hoje do tucano, em Pirassununga (interior de SP).

O cartaz foi rasgado e dizia "Vote nulo. Anule seu voto". Os estudantes disseram ser de um campus da USP (Universidade de São Paulo) na região.

Houve empurra-empurra e os estudantes foram afastados pelo braço. "Queríamos fazer um protesto pacífico e fomos impedidos de forma violenta", disse um dos estudantes, exibindo o cartaz rasgado pelos seguranças. Ele não quis se identificar.

A confusão começou quando os estudantes se aproximaram do local onde Serra iniciaria uma entrevista coletiva, em uma esquina no centro.

O presidente estadual do PSDB e candidato a deputado estadual, deputado Sidney Beraldo, que acompanhava a comitiva, afirmou que houve "equívoco" dos assessores e seguranças de campanha.

"Eles [estudantes] estavam defendendo o voto nulo, o que é uma coisa legítima. Nós entendemos isso. Houve um desentendimento ali com a assessoria, mas eu acho que foi errado. Nós não devemos agir dessa forma. Temos de respeitar todas as manifestações. E desta forma que o PSDB entende e o Serra também. Foi um equívoco."

Sobre a confusão, Serra disse que os estudantes "deviam estar um pouco fora de foco".
Além de Pirassununga, o candidato tucano também visitou hoje em Leme e Araras. Em todos as cidades, ele cumprimentou moradores, tirou fotografias e parou em estabelecimentos.

Segurança

Em Araras e em Leme, Serra disse que, caso seja eleito, acabará com as cadeias existentes em delegacias "em todo o Estado".

"Nós vamos fechar as cadeias em todo o Estado de São Paulo. As cadeias em São Paulo [capital] e Grande São Paulo foram encerradas. Minha idéia é que, ao final do próximo mandato, se eu for eleito, não haverá mais nenhuma cadeia de delegacias", disse.

"Nós construiremos CDPs mais adequados para tirarmos os presos do centro das cidades."
Ainda na área de segurança pública, Serra disse ser contra a redução da maioridade penal para adolescentes infratores. "Eu tenho uma proposta alternativa que a imprensa nunca publica e não vai adiantar falar disso agora. Já falei até por escrito e não sai", disse.

Após a insistência da imprensa, ele disse: "É de que possam [adolescentes] ter condenações maiores em recintos separados".

"Isso exige mudança no estatuto do adolescente, que é um bom estatuto, mas eu acho que tem que ser atualizado".

Sobre a área de educação, Serra criticou a qualidade do ensino no Estado, que foi governado pelo candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB). "Na maioria do Estado, a qualidade deixa a desejar. Claro que há municípios onde a escola é boa, mas não é a regra geral."

Serra afirma que adversários copiam suas propostas.

O ex-prefeito José Serra (PSDB), candidato ao governo de São Paulo, afirmou que muitos dos seus adversários na disputa pela cadeira no Palácio dos Bandeirantes estariam copiando suas propostas de forma a tentar ganhar votos na corrida eleitoral.
Serra, que é favorável a mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas é contrário à diminuição da maioridade penal, não confirmou que esta posição estaria sendo alvo de cópias. Mas, sem citar nomes, ressaltou que um dos outros candidatos estaria se especializando em copiar o que ele vem dizendo na campanha.

"Nesse caso específico (do ECA), eu não sei, mas que existe muita cópia, isso tem. Mas a cópia não me angustia. Tem um candidato, aliás, que vem se especializando nisso. Não vejo nenhum problema. São idéias boas, que outros candidatos também vão adotando, o que é positivo", afirmou Serra, segundo entrevista à rádio Jovem Pan.

Nesta quinta-feira, Serra visita a FENAFIC (Feira de Componentes para Calçados) em Franca, onde também se reúne com prefeitos e lideranças regionais. Na quarta, ele defendeu a separação de menores que cometeram crimes mais graves de outros com delitos mais leves na Febem. "Defendo que aqueles menores mais delinqüentes, que têm condenações maiores, possam ficar em prisões separadas das outras crianças", opinou.

"Com isso, aquele Champinha não sairia da cadeia. Isso exige mudança no ECA. Ele é um bom estatuto, mas eu acho que precisa ser mais atualizado. Não estou dizendo que seja necessário baixar a maioridade penal de 18 para 16 anos. A experiência de outros países mostra que isso não adiantou nada, não teve efeito do ponto de vista prático", comentou.

Serra defendeu que a separação dos menores com penas maiores sejam separados, mas continuem nas dependências da própria Febem.

Quércia propõe ´educação com excelência e progressão continuada´.

"Vamos complementar o ensino fundamental com aulas extras para estudantes e fazer avaliações a cada dois meses"

O candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Orestes Quércia, disse nesta quinta-feira, 03, em campanha pelo interior de São Paulo, que não pretende acabar com a progressão continuada na educação, mas pretende melhorá-la por meio de aulas de reforço escolar para o ensino fundamental.

Segundo Quércia, é possível dar excelência à educação sem ter de acabar com a progressão continuada. "Vamos complementar o ensino fundamental com aulas extras para estudantes e fazer avaliações a cada dois meses", disse Quércia, em Andradina, na Noroeste do Estado.

O candidato disse que se eleito seu governo deverá aumentar o repasse para a educação para favorecer os municípios que aplicam bem os recursos.

Omissão e arrogância
O peemedebista também afirmou que, caso seja eleito, o Estado de São Paulo vai entrar na guerra fiscal. Segundo ele, o governo do PSDB foi omisso ao não aceitar a concorrência com outros Estados, o que levou São Paulo "a ficar para trás no desenvolvimento econômico".

"O governo se omitiu quando empresas iam embora. Houve uma arrogância do governo, no sentido de ´nós não vamos dar nada para ninguém´", disse Quércia. "Hoje, o que acontece é que diversos Estados estão passando São Paulo no crescimento econômico. Isso é ruim para o Brasil. A história do Brasil se escreve nas ruas de São Paulo, e essa omissão eu não vou cometer", emendou.

Segundo Quércia, por conta da Guerra Fiscal mais de 600 empresas deixaram O ABC e mais de 100 a região de Americana, transferindo seus parques para outros Estados. Quércia disse ainda que, se houver lei federal impedindo a Guerra Fiscal, vai usar a Nossa Caixa para criar uma alternativa de incentivos a empresas de outros Estados que queiram se instalar em São Paulo.

O candidato também prometeu aumentar recursos para saúde e instalar hospitais e contratar médicos para os municípios com penitenciárias. "Esses municípios estão com o setor de saúde sobrecarregado e por isso vamos dar a eles hospitais exclusivos para atender os detentos", afirmou.

Fotos de Serra com sanguessugas circulam na CPI e embananam o caso.


Circulam no Congresso fotos de José Serra participando de uma cerimônia de entrega de ambulâncias em Mato Grosso, em maio 2001, ao lado de deputados hoje acusados de participarem do esquema dos sanguessugas.


Nas fotos, lá estão eles: Serra e os deputados Lino Rossi (PP-MT), Pedro Henry (PP-MT) e Ricarte de Freitas (PTB-MT). Como se observa, os 3 deputados pertencem aos partidos mais fortemente identificados com o escândalo do mensalão, além do PT e do PL. Henry foi citado nos dois casos. Na lista fornecida por Darci Vedoin sobre os sanguessugas à Polícia Federal estão citados Lino, Henry e Freitas.


José Serra, como se sabe, foi ministro da Saúde de março de 98 a fevereiro de 2002. O esquema das vendas superfaturadas de ambulâncias começou em algum momento no início da década. A Folha publica hoje reportagem (só para assinantes) sobre a convocação de Serra para depor à CPI dos Sanguessugas --por requisição do líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS).


Mas as fotos valem muito mais do que qualquer falação (a cerimônia foi para marcar a entrega de 41 unidades móveis de saúde a 38 municípios).

TSE divulga número de candidatos por partido.

Os dados divulgados contemplam os 19.619 candidatos, número que exclui os aspirantes a vice e suplente.

O PSDC é o único partido com candidatos a governador em todos os Estados, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das 29 legendas registradas no TSE, todos têm candidatos disputando cargos nas próximas eleições.

O PMDB é a sigla com maior número de concorrentes: 1.334. O PDT vem em segundo, com quatro aspirantes a menos: 1.330. O PT fica em terceiro lugar, com 1.207 candidatos. Já a agremiação com a menor participação é o PRB, com 103 candidatos.

O PSTU concorre com 127 candidatos; o PCdoB, com 367, e o PRTB, com 443. Os dados divulgados pelo Tribunal Superior contemplam os 19.619 candidatos, número que exclui os aspirantes a vice e suplente, cadastrados na base de dados do órgão até a quarta-feira, 02.

Na disputa pelos cargos de governador e de senador, o PSDC apresenta a maior quantidade de candidatos, respectivamente, 27 e 19, segundo o tribunal. Em seguida vem o PSOL, com 24 candidatos a governador e 17 a senador.

Um total de cinco partidos, por outro lado, têm apenas um candidato a governador: PCdoB; PL; PRB; PTdoB e PTB. Já o maior número de concorrentes a deputado federal pertence ao PDT: 435.

O PMDB responde pela maior participação na disputa pelo cargo de deputado estadual, com 871 aspirantes. Na categoria deputado distrital, o PFL apresenta o maior número: 72 candidatos. Na outra ponta, a legenda com a menor soma de candidatos, o PRB, apresenta 1 candidato a governador, 1 a senador, 28 a deputado federal, 70 a estadual e 3 a distrital.

O maior colégio eleitoral do País, São Paulo, é também a unidade da Federação com o maior número de candidatos na disputa: 2.859. Em segundo lugar, está o Rio, com 2.328 candidatos, e, em terceiro, Minas Gerais, com 1.570.

Já o Estado com o menor número de concorrentes é Sergipe: 269. Em seguida vêm o Rio Grande do Norte, com 273, e, com pequena diferença, Mato Grosso do Sul, com 269 candidatos.

Abaixo, a relação completa de candidatos por sigla:

PMDB 1334
PDT 1330
PT 1207
PSDB 1155
PSB 1130
PV 1038
PPS 1031
PFL 947
PTB 897
PL 797
PSC 787
PP 684
PHS 660
PMN 651
PSDC 582
PSOL 577
PRP 571
PT do B 555
PAN 527
PRONA 527
PTC 519
PSL 488
PRTB 443
PCdoB 367
PTN 350
PCO 129
PSTU 127
PCB 106
PRB 103
TOTAL 19.619

Não tenho nada a esconder, diz Serra sobre sanguessugas.

Ele disse que nada significam as fotos que circulam pelo Congresso, nas quais aparece entregando ambulâncias ao lado de deputados envolvidos no esquema
Brás Henrique

O candidato a governador de São Paulo pelo PSDB, José Serra, disse nesta quinta-feira, 3, em Franca, na região de Ribeirão Preto, que irá depor na CPI dos Sanguessugas, que investiga a máfia das vendas superfaturadas de ambulâncias, caso seja convocado. Circulam pelo Congresso fotos de Serra entregando viaturas com três deputados federais de Mato Grosso investigados pela CPI. As fotos foram feitas quando ele era ministro da Saúde do governo Fernando Henrique.

"Se eu for convocado, vou, mas não acho que foto signifique nada", disse Serra. Segundo o tucano, como ministro da Saúde, cargo que ocupou entre março de 1998 e fevereiro de 2002, deve ter ido ao Mato Grosso cinco ou seis vezes. "E a cada Estado brasileiro também, devo ter tirado 3 mil, 4 mil fotos com todas as pessoas que me reuni em solenidades", emendou.

Ao lado de Serra, na solenidade de entrega de ambulâncias em 2001, estão os deputados federais Lino Rossi (PL-MT), Pedro Henry (PP-MT) e Ricarte de Freitas (PTB-MT). "Isso não significa absolutamente nada do ponto de vista das coisas que estão acontecendo." Serra afirmou que não terá problemas se for convocado: "Claro, por que não?. Não tenho nada a esconder, não tenho nada a ver com essa história."

Serra esteve em Franca visitando a Feira Nacional de Couros, Máquinas e Componentes para Calçados (Fenafic), onde fez discurso para 18 prefeitos de vários partidos, inclusive do PT.

Candidatos devem prestar contas até 6 de agosto ao TRE.

O objetivo da prestação é buscar maior transparência nos gastos e arrecadações referentes às campanhas

Termina no próximo domingo, 06, o prazo para prestação parcial de contas dos partidos políticos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, as coligações e os candidatos que irão concorrer nas eleições de outubro.

O objetivo da prestação parcial, implantada pela lei 11.300/06, é buscar maior transparência nos gastos e arrecadações referentes às campanhas eleitorais. A lei determina duas prestações parciais durante o período eleitoral.

De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, nessa primeira parcial, os dados que serão apresentados se resumem ao total de receitas arrecadadas e de gastos efetuados por tipo de despesas, como publicidade, mão-de-obra, entre outros, até o dia 30 de julho, no mínimo. Os doadores não serão especificados nesse momento.

A segunda prestação de contas parcial deverá ocorrer em 06 de setembro, somente com os saldos de despesas e receitas ocorridas até o dia 30 de agosto, cumulativo com os dados fornecidos anteriormente.

O prazo para a prestação de contas definitiva é 31 de outubro, como nas eleições anteriores. Na última prestação, os candidatos e partidos deverão informar todas as receitas e gastos ocorridos durante a campanha, incluindo os nomes dos respectivos doadores, conforme o TRE.

Mercadante chama José Jorge de "vice-presidente" em ato falho.

O deslize ocorreu durante a votação da emenda constitucional que tornou impositivo o Orçamento da União

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, senador Aloizio Mercadante, cometeu nesta quarta-feira, 2, um ato falho e chamou seu colega José Jorge (PFL-PE) de "vice-presidente". Um segundo depois, se corrigiu: "Quero dizer, candidato a vice-presidente". José Jorge é o candidato na chapa do PSDB/PFL, liderada pelo tucano Geraldo Alckmin.

O escorregão de Mercadante ocorreu logo depois da aprovação, por 51 votos a 1 contrário e 1 abstenção do segundo turno da proposta de emenda constitucional que torna impositivo o Orçamento da União. Se o projeto for aprovado também pela Câmara, o Orçamento que sair do Congresso terá de ser obedecido pelo Executivo, daí o nome impositivo.

O único voto contrário à aprovação do orçamento impositivo foi dado justamente por José Jorge. Ao verificar o placar eletrônico, o senador Osmar Dias (PDT-PR), autor da proposta, disse que só podia acreditar que José Jorge tinha votado errado e que, se o candidato a vice ainda estivesse no Senado, deveria fazer a correção.

Mercadante disse em tom descontraído que as atribuições de vice-presidente de José Jorge é que o tinham atrapalhado na votação. Para logo depois corrigir: "Como ele é candidato a vice, tem muito trabalho por aí e pode ter se atrapalhado".

01 agosto 2006

Disque-Denúncia Eleitoral começa a funcionar em SP.

A partir desta segunda-feira, São Paulo passa a contar com o atendimento gratuito de Disque-Denúncia Eleitoral.

As denúncias serão, primeiramente, encaminhadas ao Ministério Público, que deverá remetê-las a promotores da Justiça Eleitoral ou à Procuradoria Regional Eleitoral.

Segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, o objetivo do serviço é combater irregularidades no processo eleitoral --propaganda eleitoral e exercício abusivo do poder político e econômico dos candidatos.

O Disque-Denúncia Eleitoral --uma parceria entre o PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) e o Ministério Público de São Paulo-- funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo número 0800-600-7400. Aos sábados, o atendimento acontece entre 8h30 e 12h30.

Folha vai promover sabatinas com candidatos a governador.

Começa no dia 17 de agosto a série de sabatinas que a Folha promoverá com os principais candidatos aos governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As sabatinas serão abertas aos assinantes do jornal, que podem começar a se inscrever a partir de hoje. Os interessados podem se inscrever de segunda a sexta, das 14h às 19h, pelo tel. 0/xx/11/ 3224-3473, ou pelo e-mail evento folha@folhasp.com.br.

É necessário informar o nome, o RG, o telefone e o código da assinatura.

O ciclo "Candidatos na Folha" começará por Minas Gerais, com as sabatinas dos candidatos Aécio Neves (PSDB), atual governador, e Nilmário Miranda (PT), ex-ministro dos Direitos Humanos. O tucano será sabatinado no dia 17 (quinta-feira), e o petista, no dia 18 de agosto (sexta). As duas sabatinas serão na capital mineira, no Teatro Dom Silvério (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, Belo Horizonte, MG), das 15h às 17h.

Na seqüência, a Folha sabatinará os três principais candidatos ao governo do Rio de Janeiro. O senador Sérgio Cabral (PMDB) será sabatinado no dia 21 de agosto. No dia 22, o entrevistado será o senador Marcelo Crivella (PRB). No dia 23, a deputada Denise Frossard (PPS) encerra a série. As sabatinas serão no Teatro das Artes, na capital fluminense.

Por fim, a Folha entrevistará os principais candidatos ao governo de São Paulo. O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) abrirá a série no dia 29. No dia 30, o entrevistado será o senador Aloizio Mercadante (PT). José Serra (PSDB), ex-prefeito de São Paulo, ainda não confirmou a participação. As sabatinas serão no Teatro Folha, na capital paulista.

Apolinário critica liberação de verba para montadoras.


O candidato do PDT ao governo de São Paulo, Carlos Apolinário, criticou hoje a decisão do governo federal de liberar empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para montadoras que não demitirem funcionários. A medida foi tomada logo depois de várias montadoras, como Volkswagen e General Motors, anunciarem a intenção de demitir funcionários por conta da redução da lucratividade das exportações motivada pela valorização do real.

Segundo ele, a Volkswagen deveria pedir dinheiro para o governo alemão e não para o brasileiro.

Apolinário defendeu a criação de linhas de crédito para empresas nacionais. Segundo ele, medidas como essa devem incentivar a geração de emprego em empresas de capital nacional e voltadas para trabalhadores brasileiros.

Saúde
O candidato do PDT disse que se for eleito vai investir na prevenção de doenças. Ele disse que os outros candidatos só falam em construir hospitais e não pensam na prevenção. "O problema da mulher é com as mamas e com o útero. E do homem com a próstata. Se não tiver exame de prevenção, quando for tratar já está doente."

Apolinário reclamou ainda do tratamento que recebe da imprensa. Disse que enquanto é chamado de "evangélico" pela mídia ninguém se refere à religião do candidato que é católico ou espírita, por exemplo.

28 julho 2006

TRE-DF investiga propaganda eleitoral ilegal via celular.

Eleitores de Brasília que possuem telefone celular da empresa Vivo receberam, nesta semana, mensagem do deputado federal Alberto Fraga (PFL-DF), candidato à reeleição.

"No referendo das Armas, Fraga defendeu o povo, na Câmara ele defende você. Vote Fraga (número do candidato)", diz a mensagem. A prática é proibida. O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TER-DF) vai investigar o caso, mas reconhece ser difícil conseguir controlar o problema.

O texto foi enviado como spam - propaganda eletrônica enviada sem autorização do destinatário - a um número desconhecido de telefones. O candidato nega que tenha enviado a mensagem e diz desconhecer sua origem. "Eu ontem fui surpreendido com a mensagem, até pensei que fosse algum amigo. Quando retornei a ligação para o número, não consegui contato. Não faço a mínima idéia de quem possa ter mandado", diz ele. "Para mim foi bem-vinda. Se é uma forma de ajudar, desde que seja legal, eu tenho é que agradecer", ressalva. O santinho de campanha do deputado traz mensagem idêntica à que foi passada aos telefones.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrital Federal (TRE-DF), tanto e-mails como mensagens por celular com propaganda eleitoral são proibidos pela Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o controle do envio dessas mensagens telefônicas é difícil.

Segundo a interpretação do TRE-DF, apesar de o artigo 37 da lei não falar especificamente de mensagens por celular, refere-se à propaganda eleitoral em bens públicos que dependam de concessão pública - caso da telefonia móvel. "É vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados", diz o artigo, sobre esse tipo de bem.

Segundo a assessoria da Vivo, a empresa não forneceu a ninguém os números telefônicos de clientes de Brasília, e as mensagens foram mandadas pela internet, um serviço prestado por todas as empresas de telefonia. Por esse motivo, a empresa não quis se pronunciar. Mas explicou que um sistema de segurança da empresa não permite ao usuário mandar mensagens pela internet por disparo, ou seja, para várias pessoas ao mesmo tempo. Portanto, as mensagens do candidato Alberto Fraga teriam sido enviadas uma a uma.

Nos celulares que receberam a mensagem, a identificação do emitente é apenas "4000". Esse é o código usado pela empresa quando a mensagem é enviada via internet. O serviço é gratuito, outro elemento que dificulta descobrir o emissor.

Alberto Fraga diz ignorar que as mensagens sejam ilegais. "Que eu saiba, não é proibido. Consultei meus advogados. Fui autor da emenda que colocou o CNPJ nos cartazes, no material de campanha, para evitar esse tipo de coisa. Se for proibido, eu serei penalizado por que alguém fez isso?", questiona. "Pode ser uma invasão de privacidade, como um telemarketing. Eu recebi de vários candidatos na época da Copa."

27 julho 2006

O recado da MTV

Comentem!!

26 julho 2006

Serra mantém vantagem e seria eleito no 1º turno, aponta Ibope.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, seria eleito no primeiro turno de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (25/07) pela Rede Globo, que encomendou o levantamento. Serra aparece com 46% de intenção de votos. Todos os seus adversários juntos somam 25 pontos percentuais.

Depois do tucano, está o candidato do PT, senador Aloizio Mercadante, com 13% da preferência do eleitorado paulista. A seguir, estão Orestes Quércia, do PMDB, com 9%, Carlos Apolinário (PDT), com 2% e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somam 13% dos eleitores. Não souberam ou não quiseram responder também 13% dos entrevistados.

Os números mostram estabilidade com relação ao último levantamento do instituto, realizado entre os dias 2 e 4 de junho, quando Serra aparecia com 48%, Mercadante com 14% e Quércia, com 10%.

Apesar de o atual levantamento demonstrar vitória de Serra no 1º turno, o Ibope também sondou cenários para um 2º turno. Quando a disputa é entre o ex-prefeito da capital e Mercadante, o tucano fica com 60% da intenção de votos, contra 21% do petista, com 15% de votos nulos e brancos e 5 % de eleitores indecisos. Entre Serra e Quércia, o primeiro chega a 61% e o segundo, 18%. Haveria 16% de brancos e nulos e 5 de indecisos.

O Ibope também simulou um improvável 2º turno entre Mercadante e Quércia, em que o senador atinge 33% e fica em empate técnico com o ex-governador, que vai a 32%. Nesse caso, 28% dos eleitores anulariam o voto ou votariam em branco. 7% ficariam indecisos.

Foram ouvidas 1.204 pessoas de 62 cidades paulistas entre os dias 22 e 24 de julho. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o número 736458/2006. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

História para boi dormir...

Quércia diz que doou R$ 1 milhão para sua campanha.

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Orestes Quércia, declarou ontem que doou R$ 1 milhão para a sua própria campanha e que os gastos para conseguir se eleger devem ser de no máximo R$ 10 milhões, muito abaixo dos R$ 30 milhões declarados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. O peemedebista é dono do maior patrimônio entre os concorrentes ao Palácio dos Bandeirantes - R$ 111 milhões.
O candidato declarou também, durante a campanha em Franca, na região de Ribeirão Preto, que, caso seja eleito, pretende rever os contratos com as concessionárias que administram rodovias no Estado. Segundo o peemedebista, seu objetivo é obrigá-las a usar os recursos dos pedágios para aumentar os investimentos em novas estradas e em reformas.

Quércia participou de uma carreata em Franca, com prefeitos de cidades próximas. Entre os 17 políticos que participaram do evento, apenas três eram peemedebistas; outros cinco eram do PT e cinco, do PSDB, segundo o jornalO Estado de S. Paulo. Tucanos e petistas são os principais rivais de Qércia na disputa ao Palácio dos Bandeirantes.

Mercadante e PT são multados por propaganda antecipada.

Segundo o TRE, o candidato utilizou a propaganda partidária veiculada em rádio e televisão para se promover.

O candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante, e o PT, foram multados em R$ 21.282,00, cada um, por propaganda antecipada. A decisão é do juiz auxiliar, Roberto Bellocchi, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo.

Durante a propaganda partidária veiculada no rádio e na televisão foram transmitidas mensagens que caracterizaram propaganda eleitoral de Mercadante, segundo o TRE-SP.

A propaganda eleitoral em rádio e televisão é restrita ao horário eleitoral, que começa em 15 de agosto. Da decisão, cabe recurso ao TRE.

Que tremenda roubada!!

Em época de eleição, algumas equipes ainda insistem em criar discursos vagos e futuristas. As pessoas estão cansadas desse tipo de ficção. Elas querem um candidato que conheça a realidade do seu eleitorado.

Mercadante quer construir trem de alta velocidade entre São Paulo e Campinas.

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, defendeu hoje a implantação de projetos voltados para a área de transporte ferroviário. Mercadante apresentou dois projetos nessa área: a ligação por trem de alta velocidade dos trechos São Paulo-Campinas e São Paulo-Rio de Janeiro.

"O Brasil precisa olhar com mais atenção, com mais carinho o transporte ferroviário. Todos os países em desenvolvimento tiveram no transporte ferroviário um instrumento fundamental de desenvolvimento. E o Brasil já perdeu muito tempo", afirmou ele depois de fazer campanha em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

O projeto da construção do trem de alta velocidade entre São Paulo e Campinas custaria R$ 2,7 bilhões. Desse total, R$ 2 bilhões seriam destinados à desapropriação e obras de infra-estrutura. Os R$ 700 milhões seriam gastos com a aquisição dos trens.

Essa linha, com 93 quilômetros de extensão, faria a ligação São Paulo-Campinas numa velocidade de 160 quilômetros por hora. Ou seja, a viagem duraria cerca de 50 minutos e a passagem custaria R$ 12,50.

Já a ligação ferroviária São Paulo-Rio de Janeiro por meio de trem de alta velocidade custaria R$ 8 bilhões. Esse projeto dependeria da participação dos governos federal e do Rio de Janeiro, além da participação da iniciativa privada por meio das PPPs.

Esse trem-bala entre São-Paulo e Rio percorreria viajaria numa velocidade 280 quilômetros por hora e teria uma tarifa estimada em R$ 115. A obra levaria 7 anos para ficar pronta.

Mercadante também sugeriu a construção das ligações ferroviárias entre São Paulo e Sorocaba, entre outros trechos.

Serra mantém vantagem e seria eleito no 1º turno, aponta Ibope.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, seria eleito no primeiro turno de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (25/07) pela Rede Globo, que encomendou o levantamento. Serra aparece com 46% de intenção de votos. Todos os seus adversários juntos somam 25 pontos percentuais.

Depois do tucano, está o candidato do PT, senador Aloizio Mercadante, com 13% da preferência do eleitorado paulista. A seguir, estão Orestes Quércia, do PMDB, com 9%, Carlos Apolinário (PDT), com 2% e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somam 13% dos eleitores. Não souberam ou não quiseram responder também 13% dos entrevistados.

Os números mostram estabilidade com relação ao último levantamento do instituto, realizado entre os dias 2 e 4 de junho, quando Serra aparecia com 48%, Mercadante com 14% e Quércia, com 10%.

Apesar de o atual levantamento demonstrar vitória de Serra no 1º turno, o Ibope também sondou cenários para um 2º turno. Quando a disputa é entre o ex-prefeito da capital e Mercadante, o tucano fica com 60% da intenção de votos, contra 21% do petista, com 15% de votos nulos e brancos e 5 % de eleitores indecisos. Entre Serra e Quércia, o primeiro chega a 61% e o segundo, 18%. Haveria 16% de brancos e nulos e 5 de indecisos.

O Ibope também simulou um improvável 2º turno entre Mercadante e Quércia, em que o senador atinge 33% e fica em empate técnico com o ex-governador, que vai a 32%. Nesse caso, 28% dos eleitores anulariam o voto ou votariam em branco. 7% ficariam indecisos.

Foram ouvidas 1.204 pessoas de 62 cidades paulistas entre os dias 22 e 24 de julho. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o número 736458/2006. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

25 julho 2006

TV Mercadante

O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Aloizio Mercadante, aposta na inovação durante a campanha eleitoral para crescer nas pesquisas de intenção de voto. O candidato vai montar um programa diário de TV exibido pela internet onde responderá a dúvidas dos eleitores e comentará seus programas do horário eleitoral gratuito.

De acordo com a assessoria do candidato, a experiência vai possibilitar a democratização das propostas de governo. “ Os militantes, os eleitores, terão oportunidade de dialogar, de interagir com o candidato, sem intermediações, é uma experiência revolucionária", afirma Mercadante em seu site.

A “TV Mercadante“ vai entrar ao ar duas vezes por dia, ao vivo. Mercadante é o segundo colocado nas pesquisas para o governo do Estado. Segundo o último levantamento do Datafolha, o petista tem 15% das intenções de voto. O candidato do PSDB, José Serra, lidera com 48%. O peemedebista Orestes Quércia tem 11% e é o terceiro colocado. Com este cenário, Serra se elegeria ainda no primeiro turno.

Carlos Apolinário quer apertar o cerco a sonegadores em SP.

O candidato do PDT ao governo do Estado de São Paulo, Carlos Apolinário, esteve nesta segunda-feira (24/7) na Associação dos Empresários de Cumbica, em Guarulhos, e anunciou que, se eleito, irá comandar uma força tarefa de combate à sonegação de impostos.O candidato disse que irá criar mecanismos para que a sociedade acompanhe a ação dos ficais. "Vamos criar os fiscais dos fiscais", disse.

Fechando o cerco aos sonegadores, Apolinário pretende aumentar a receita do Executivo e investir na criação de escolas em tempo integral para toda a rede pública.Além de combater a sonegação, o candidato propõe a criação de uma agência para financiar pequenos e médios empresários para proporcionar o desenvolvimento econômico. "Com o crescimento das empresas, aumentam as vendas e também a arrecadação de impostos", afirmou.Carlos Apolinário também se reuniu com comerciantes do Brás, na capital paulista, e depois terminou o dia em reunião com assessores para o planejamento de sua campanha.

Mercadante faz campanha no interior paulista.

Candidato ao governo paulista criticou severamente a segurança do Estado

Neste domingo, 23, o candidato petista ao governo de São Paulo, Aloísio Mercadante, esteve na cidade de Jundiaí, interior do Estado, durante o lançamento da candidatura dos também petistas Durval Orlato, que tenta sua reeleição a deputado federal, e Pedro Bigardi, um dos líderes do partido na região e que concorrerá a uma vaga a deputado estadual.
O encontro marcado para às 11h00, na Associação dos Aposentados e Pensionistas da cidade, sofreu um atraso de aproximadamente meia hora. Várias lideranças partidárias compareceram ao evento, entre eles o presidente do partido dos trabalhadores na região, Antônio Galdino, um dos militantes mais antigos e respeitados dentro da cúpula do PT, segundo o próprio Mercadante.

No decorrer da reunião, o candidato ao Palácio dos Bandeirantes falou sobre a importância da região jundiaiense no desenvolvimento econômico e social de São Paulo. "A região de Jundiaí faz parte de uma área estratégica no desenvolvimento industrial e social de todo o Estado, ou seja, é uma área procurada por grandes investidores que geram o aumento de renda e, conseqüentemente, investimentos. A posição geográfica da região também facilita o seu crescimento ajudando não só as cidades que compõe este cenário, mas também todo o Estado. Por isso é importante a sua participação dentro da assembléia legislativa e do congresso nacional", comentou.

Durante o seu discurso, o petista elogiou o perfil dos candidatos locais ressaltando a persistência e a força de trabalho de Orlato, além da serenidade e competência de Bigardi. Além disso, Mercadante criticou duramente a situação atual da segurança no Estado e apontou como principais responsáveis a atual administração. "Os presídios se tornaram verdadeiras faculdades do crime. O governo estadual investiu vários milhões em segurança para colher esta tragédia. Isto é lamentável. O partido adversário prometeu, caso seja reeleito, a construção de mega presídios e isto me preocupa. Se esta promessa vier a se concretizar, o futuro governador será conhecido como o ´reitor do crime´. Uso esses termos porque os próprios detentos já consideram o sistema prisional como verdadeiros institutos de ensino ao crime organizado", disse.

Para o petista, a solução está no investimento às penas alternativas e na separação dos detentos pelo grau de periculosidade. "É inadmissível tratar da mesma forma um ladrão de doces e um assassino. Com isso, em vez de recuperar, estaremos aumentando o número de delinqüentes. Precisamos estudar o uso de penas alternativas, que recuperem o cidadão ao invés de direcioná-lo cada vez mais ao crime. A única alternativa é dar ocupação construtiva ao infrator, ou seja, fazer com que o detento trabalhe e estude durante o período de pena. Isso o trará expectativa de vida fora da sela. O sistema de ociosidade desenvolvido em nossas cadeias não recupera ninguém. Cerca de 85% dos presos são jovens sem expectativa de vida e inclusão social, isto precisa mudar."

Comparações
Os candidatos da base governista fizeram comparações entre a gestão Lula e o antigo governo FHC, dando ênfase aos números e as estatísticas no que diz respeito ao setor da educação e saúde. Conforme disse Mercadante, a locomotiva do desenvolvimento chama-se educação, que puxa os vagões da saúde e da economia. "Quero ser lembrado como o governador que fez da educação, a paixão de São Paulo. Quanto à saúde, o Estado só terá avanços quando houver uma política de parcerias dos setores governamentais."

Ao final do encontro, foi colocado em pauta as restrições de campanha e o curto espaço de tempo para a sua realização, cerca de 70 dias. Os representantes do partido afirmam estar acostumados a trabalhar com menos verbas e mais corpo a corpo. "Sempre trabalhamos desta forma, gastando sola de sapato e olhando nos olhos das pessoas. Ao contrário dos adversários, somos acostumados a trabalhar com pouco. Acreditamos que a restrição quanto a publicidade de campanha não irá afetar a nossa caminhada. Quanto aos membros do PSDB, não podemos dizer o mesmo", afirmam os candidatos a deputado estadual e federal.
O evento foi marcado pela ausência do então candidato ao senado, Eduardo Suplicy. Mercadante justificou a falta do companheiro alegando problemas de saúde.

24 julho 2006

"Serra abandonou a maior cidade do Brasil", afirma Mercadante.

O candidato do PT a governador de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse neste sábado em Campinas (95 km a norte de São Paulo) que o principal adversário dele nas eleições, José Serra (PSDB), "abandonou a maior cidade do Brasil [São Paulo]" e tenta usar a candidatura como "trampolim para projetos pessoais".

"É uma campanha [de Serra] que não consegue justificar a renúncia que ele teve na capital. Ele se prontificou a administrar a cidade até o fim. Assinou uma carta e a registrou no cartório. Ele simplesmente abandonou a maior cidade do Brasil, que tem tantos problemas. E tenta agora usar o governo do Estado como trampolim de seu projeto pessoal", disse Mercadante.

Mercadante fez referência ao fato de Serra ter renunciado ao cargo de prefeito de São Paulo para disputar o governo e de um possível desejo do tucano de um dia voltar a disputar a Presidência.

O petista também afirmou que Serra tem "dificuldade em explicar" os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os "12 anos de PSDB e PFL" no Estado de São Paulo.

"A candidatura do meu adversário tem dificuldade em explicar o que foram os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso e os 12 anos de PSDB e PFL no Estado".

Mercadante participou neste sábado em Campinas do lançamento da candidatura a deputado federal do colega de partido Renato Simões, que teve a presença de cerca de mil pessoas.

Secretaria do futuro

Durante discurso, Mercadante prometeu criar uma nova secretaria, caso eleito: a "secretaria do futuro".

"A secretaria que vai levar a banda larga para todas as escolas e para todas as casas. [E que vai] Pôr o governo na internet para o cidadão ter transparência e controle. Vamos criar o laptop popular para cada criança na escola pública", disse Mercadante.

Mercadante declarou ainda que "nunca vai construir megapresídios", caso eleito.

Já Renato Simões chamou, durante seu discurso, o senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) de "uma das figuras mais nojentas da política brasileira". "Vamos dar uma resposta a esse nazista nas urnas", disse.

Intenção de votos para governador em SP.

21 julho 2006

Mercadante põe no PT culpa por rejeição que sofre.

Novamente um ato de desespero do candidato que não vendo resultado nas pequenas ações da sua campanha, coloca o peso da culpa no partido e consequentemente na equipe que cuida da sua imagem.

Da Folha de S.Paulo, hoje:

"Após pesquisa Datafolha revelar Aloizio Mercadante estagnado com 15% das intenções de voto, o candidato do PT ao governo paulista reforçou o discurso de ser o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, por outro lado, transferiu ao partido o ônus pelo elevado índice da rejeição sofrida por ele: 17%.

"Minha rejeição pessoal é muito baixa. Evidente que deve ter alguma rejeição pessoal, mas é uma rejeição partidária", afirmou o petista durante campanha pela grande São Paulo.

Ainda sobre a pesquisa, o senador desprezou a oscilação de Orestes Quércia (PMDB), que se aproximou de Mercadante com 11% (margem de erro de dois pontos), e disse que a disputa será restrita a PT e PSDB."

20 julho 2006

Serra governador dos brasileiros



Achei esse vídeo no Youtube.
Bem tendencioso e não sei se é oficial.
Acredito que não pois ele desrespeita todas as regras impostas na legislação para o pleito de 2006.

Serra venceria no primeiro turno, diz Datafolha.

O candidato do PSDB ao governo, José Serra, seria eleito no primeiro turno se as eleições fossem realizadas hoje, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (19/07) pelo SP/TV, da Rede Globo. O ex-prefeito da capital soma 48% das intenções de votos, enquanto todos os seus adversários juntos chegam a 29 pontos percentuais.

Depois do tucano, aparecem o candidato Aloizio Mercadante, do PT, com 15% da intenção de votos, Orestes Quércia (PMDB), com 11%, Carlos Apolinário (PDT) com 2% e Anaí Caproni (PCO), com 1%. Os outros candidatos não atingiram 1%. Eleitores indecisos representam 11% do eleitorado. Os que pretendem anular o voto ou votar em
brtanco são 10%.

O Datafolha também simulou o segundo turno da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Serra venceria Mercadante por 61% a 26%. O tucano também bateria Quércia com folga: 61% a 23%.

Apesar de a pesquisa indicar a vitória do tucano no primeiro turno, sua vantagem sobre os adversários vem diminuindo. No levantamento realizado em maio, Serra aparecia com 52%, Mercadante com 15% e Quércia, com 9%.

Os números indicavam uma vantagem de 37 pontos percentuais do ex-prefeito sobre o segundo colocado e de 42 sobre o terceiro. Agora, a vantagem de Serra sobre Mercadante recuou para 33 pontos e, sobre Quércia, 37 pontos.

O instituto entrevistou 1.910 pessoas em 56 municípios entre os dias 17 e 18 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de SP com o número 2751/2006.

19 julho 2006

A promessa de Serra

Vamos começar nossa pesquisa com um dos vídeos mais visitados no Youtube.
Literalmente um tiro no pé em termos de campanha política.
Vamos ficar atentos para ver como o equipe do candidato vai sair dessa saia justa.