Análise das campanhas para Governador do estado de São Paulo

Esse blog tem como função analisar a campanha política dos principais candidatos ao cargo de governador do estado de São Paulo. Sem demagogias e sem rabo preso analisaremos de uma maneira profissional e técnica as principais estratégias, ações e resultados dessas campanhas. Com isso devo ressaltar que a intenção aqui não é fazer propaganda política para nenhum candidato. Vamos analisar as peças da campanha e verificar se o rumo do nosso estado estará em boas mãos.

01 agosto 2006

Disque-Denúncia Eleitoral começa a funcionar em SP.

A partir desta segunda-feira, São Paulo passa a contar com o atendimento gratuito de Disque-Denúncia Eleitoral.

As denúncias serão, primeiramente, encaminhadas ao Ministério Público, que deverá remetê-las a promotores da Justiça Eleitoral ou à Procuradoria Regional Eleitoral.

Segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, o objetivo do serviço é combater irregularidades no processo eleitoral --propaganda eleitoral e exercício abusivo do poder político e econômico dos candidatos.

O Disque-Denúncia Eleitoral --uma parceria entre o PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) e o Ministério Público de São Paulo-- funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo número 0800-600-7400. Aos sábados, o atendimento acontece entre 8h30 e 12h30.

Folha vai promover sabatinas com candidatos a governador.

Começa no dia 17 de agosto a série de sabatinas que a Folha promoverá com os principais candidatos aos governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As sabatinas serão abertas aos assinantes do jornal, que podem começar a se inscrever a partir de hoje. Os interessados podem se inscrever de segunda a sexta, das 14h às 19h, pelo tel. 0/xx/11/ 3224-3473, ou pelo e-mail evento folha@folhasp.com.br.

É necessário informar o nome, o RG, o telefone e o código da assinatura.

O ciclo "Candidatos na Folha" começará por Minas Gerais, com as sabatinas dos candidatos Aécio Neves (PSDB), atual governador, e Nilmário Miranda (PT), ex-ministro dos Direitos Humanos. O tucano será sabatinado no dia 17 (quinta-feira), e o petista, no dia 18 de agosto (sexta). As duas sabatinas serão na capital mineira, no Teatro Dom Silvério (av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, Belo Horizonte, MG), das 15h às 17h.

Na seqüência, a Folha sabatinará os três principais candidatos ao governo do Rio de Janeiro. O senador Sérgio Cabral (PMDB) será sabatinado no dia 21 de agosto. No dia 22, o entrevistado será o senador Marcelo Crivella (PRB). No dia 23, a deputada Denise Frossard (PPS) encerra a série. As sabatinas serão no Teatro das Artes, na capital fluminense.

Por fim, a Folha entrevistará os principais candidatos ao governo de São Paulo. O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) abrirá a série no dia 29. No dia 30, o entrevistado será o senador Aloizio Mercadante (PT). José Serra (PSDB), ex-prefeito de São Paulo, ainda não confirmou a participação. As sabatinas serão no Teatro Folha, na capital paulista.

Apolinário critica liberação de verba para montadoras.


O candidato do PDT ao governo de São Paulo, Carlos Apolinário, criticou hoje a decisão do governo federal de liberar empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para montadoras que não demitirem funcionários. A medida foi tomada logo depois de várias montadoras, como Volkswagen e General Motors, anunciarem a intenção de demitir funcionários por conta da redução da lucratividade das exportações motivada pela valorização do real.

Segundo ele, a Volkswagen deveria pedir dinheiro para o governo alemão e não para o brasileiro.

Apolinário defendeu a criação de linhas de crédito para empresas nacionais. Segundo ele, medidas como essa devem incentivar a geração de emprego em empresas de capital nacional e voltadas para trabalhadores brasileiros.

Saúde
O candidato do PDT disse que se for eleito vai investir na prevenção de doenças. Ele disse que os outros candidatos só falam em construir hospitais e não pensam na prevenção. "O problema da mulher é com as mamas e com o útero. E do homem com a próstata. Se não tiver exame de prevenção, quando for tratar já está doente."

Apolinário reclamou ainda do tratamento que recebe da imprensa. Disse que enquanto é chamado de "evangélico" pela mídia ninguém se refere à religião do candidato que é católico ou espírita, por exemplo.